Eis o Sol, eis o SolApelidado de astro-reiEis que achei o grande culpadoDesse meu viver destrambelhadoD'eu perambular piradoMeu coração lacradoMaracujá de gaveta dum prédioVazio num terreno baldioSepultado e logo após abandonadoRepare o crime senhor juizPare senhor juizIgnoro a rua, o bairro e a carteira de identidadeNão me pergunte de ser portadorDo número xis do CICMe deixa felizSerei chegado a um salQual a espada afiada que separaO bem do mal?Eis o Sol, eis o SolApelidado de astro-reiEis que achei o grande culpadoDesse meu viver destrambelhadoMe viro no ce do centroNo porta-malas da estação centralDançarei pelado na cratera da luaMesmo sem saber onde terminaA minha e onde começa a suaRebolarei embaixo da marquiseTriste trópico paraísoSe eu dissesse que eu iaVocê ia e eu não iaDeixa a tristeza deitarRolar na minha camaUm milhão, trilhão de vezesReviro alegriaSalto pro amorUm vício só pra mim não bastaÉ uma inflação de amor incontrolávelTá lotado, tá repleto de virtudeE vício meu céuUm galo sozinho levanta a cristaE cocorica seu escarcéuUm vício só pra mim é pura cascataEu marco treze pontosSou pule premiada no jogo do bichoEu sou o beijo da boca do lixo na boca do luxoEu sou o beijo da boca do luxo na boca do lixo
Tuesday, December 05, 2006
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